Palácio, Fortaleza e arredores

Palácio da Conceição

 

O Projeto Palácios do Rio teve início efetivo em janeiro de 2011, após reunião com o então Comandante da 5º Divisão de Levantamento do Exército Brasileiro, Coronel Hélio Gouveia Prado, responsável pela Fortaleza.

Nessa primeira reunião, ficou evidente que o Exército Brasileiro, sensível à importância do patrimônio nacional, compreende que a defesa de nosso país pode ocorrer em muitos níveis.  A abertura da Fortaleza da Conceição e do antigo Palácio Episcopal à visitação é uma dessas formas, já que proporciona ao cidadão carioca a possibilidade de melhor conhecer sua história e de valorizar seu próprio patrimônio, desenvolvendo nele o sentimento de pertença necessário à preservação e promoção de bens culturais como os contemplados no Projeto.

Fortaleza da Conceição



A segunda ação do Projeto Palácio do Rio foi fazer uma visita de reconhecimento local, quando tivemos a possibilidade de circular pelo interior do antigo Palácio Episcopal e pela Fortaleza da Conceição, guiados pela Margaret Rose Bazilio Pellizzaro, Relações Públicas da 5ª DL. Margaret é responsável por manter viva a memória do lugar por meio de guiamento local, apoiado em infográficos de sua própria autoria.

Atualmente, a Fortaleza recebe cerca de 200 pessoas por mês. Os turistas estrangeiros formam o maior contingente de visitantes independentes. Os estudantes de cursos de turismo compõem o segundo maior grupo de interessados, seguidos pelos escolares do Ensino Fundamental acompanhados de seus professores.

Dados: Com.do Militar do Leste e pela RP, Margaret.

Museu Cartográfico do Exército
                               
 

Atualmente, o Palácio abriga o Museu Cartográfico do Exército e uma Biblioteca dedicada, sobretudo, a temas afins da cartografia – embora livros de literatura brasileira também possam ser encontrados em suas prateleiras.

Tanto o Palácio quanto a Fortaleza estão em obras de recuperação e restauro. Segundo o arquiteto Leandro Campos, responsável pela obra, a intenção é recuperar a volumetria com base em uma antiga planta do século XIX.

Para isso, será derrubado o segundo andar de uma das edificações que ladeiam a Casa d’Armas, colocando o módulo original em evidência e destacando as duas guaritas existentes nos vértices da amurada.

Durante a obra de recuperação da fachada, os trabalhadores foram surpreendidos pela descoberta de antigos enterramentos. O IPHAN foi chamado para análise e catalogação.

 Morro da Conceição



O Morro da Conceição foi povoado por imigrantes portugueses e espanhóis que nele reproduziram os padrões arquitetônicos de suas terras em lotes de testeiras estreitas e grande profundidade. Isso confere identidade e atribui uma aparência muito peculiar às ruas do Morro da Conceição.

No entorno do Palácio são encontradas muitas casas de «porta e janela» construídas a pedra e cal, sobradinhos, ruas de pés-de-moleque, de paralelepípedos e praças sombreadas por flamboiants. Por entre elas, ainda hoje se descortinam belas vistas panorâmicas do Centro do Rio e da Baía de Guanabara.

As ruas conservam os nomes funcionais, como era de costume nos tempos mais remotos: Rua do Jogo da Bola, Rua do Escorrega, Travessa do Sossego...



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